Um novo CGI (Conselho dos Grupos Integrados) será eleito neste ano na AGI (Assembleia dos Grupos Integrados), realizada em 11 de fevereiro, para um mandato de três anos. O CGI é composto por representantes da diretoria da Aliança, das Regionais e das casas-conselheiras. Aproveitando a proximidade da eleição, O Trevo traz a seguir artigos com reflexões e relatos sobre essa atividade.
A importância do CGI para a manutenção dos programas da Aliança
Desde janeiro de 1988, quando a AGI (Assembleia dos Grupos Integrados) da Aliança aprovou a formação do CGI, este grupo passou a ter a responsabilidade de gerir, de forma colegiada, os programas da Aliança. É seu papel, portanto, analisar, criar e modificar essas atividades, sempre respeitando as diretrizes de nosso Estatuto.
Dessa forma, ficou estabelecido que o CGI se reuniria a cada três meses, ou seja, em quatro reuniões anuais, para análise dos programas da Aliança e para propor soluções para qualquer tipo de questão que viesse a surgir. A partir daí, dentro do processo de descentralização da nossa instituição, surgiram as cinco primeiras Regionais: Capital, ABC, Vale do Paraíba, Litoral e Araraquara.
Assim, a composição do CGI era formada por um diretor-geral e sua equipe de mais quatro diretores, além de cinco coordenadores regionais e 15 grupos integrados. Atualmente, as reuniões do CGI são realizadas de forma itinerante, nas diferentes Regionais da Aliança.
Sempre visando o trabalho em equipe, desde o ano 2000, os coordenadores regionais passaram também a formar suas equipes de Regional, com responsáveis por áreas como Escolas de Aprendizes do Evangelho, Evangelização Infantil, Assistência Espiritual, etc. Ficou também por conta das Regionais a organização dos cursos de Formação de Novos Dirigentes de EAE, Expositores, Dirigentes de Curso de Médiuns, Evangelização Infantil e de Mocidade Espírita e suas respectivas reciclagens.
Como bem podemos perceber, as atividades do CGI são intensas e de grande responsabilidade em relação à manutenção, propagação e atualização de todos os programas. É natural e salutar que diferenças de opinião e interpretação possam surgir, todavia, o bom senso e a fraternidade têm sempre prevalecido em todos os grupos de trabalho e equipes de apoio.
Nos dias que correm, e após passarmos por uma pandemia planetária, percebemos que talvez não tenhamos atentado, com a devida intensidade, aos avisos e orientações deixadas pelo comandante Edgard Armond. Em mensagem clara e preventiva, ele nos chamava atenção há 50 anos através do “Plano Convite” (relembre a mensagem neste vídeo do YouTube).
Deveríamos conversar mais, para que todos entendam melhor nossa organização e oportunidades.
Deveríamos, em nossas casas espíritas, conversar mais sobre o nosso movimento, para que os novos que ali chegam possam entender melhor sua organização e oportunidades.
É importante ressaltar o trabalho que o CGI vem realizando desde sua criação, para que, mais uníssonos, possamos com maior energia auxiliar e motivar os mais novos para a tarefa de confraternizar para melhor servir.
Há muito trabalho pela frente
Algumas atividades e ações criadas pelo CGI ainda não foram plenamente colocadas em prática por alguns GAs (grupos da Aliança), tais como entender o papel e a importância de nossa editora e distribuidora de livros e de projetos como o Falando ao Coração, Paulo de Tarso, André Luiz, FASEP (Fundo para Aquisição da Sede Própria) e programas de visita entre as casas.
No início do ano de 2020, muitas alternativas emergenciais foram aplicadas online para a execução de nossas tarefas durante a pandemia, e algumas dessas tarefas ainda permanecem ativas em vários GAs. Todavia, precisamos com urgência retomar nossas atividades normais no campo de batalha, onde se encontram os desesperançados, confusos e aflitos, lembrando que as casas espíritas são os postos de apoio à Espiritualidade.
Desde a organização de nosso primeiro planejamento estratégico, em 2003, e em várias reuniões posteriores realizadas sobre o assunto, o ponto mais frágil citado era a nossa comunicação. Percebemos também que para concretização de nossas várias tarefas, propostas de estudos e novas orientações surgidas em reuniões do CGI, a deficiência de comunicação para chegar a todos os GAs era sentida, mas, nos dias que correm, a tecnologia e a informática vêm em nosso auxílio para superarmos tal deficiência.
Estamos nos aproximando de novas eleições para formação de um novo CGI. Entendemos que num processo dessa natureza erros e acertos sempre podem ocorrer e que toda renovação é bem-vinda. Que possamos, mais experientes e unidos, voltar a beber na fonte daquele que nos brindou com esse verdadeiro tesouro, a EAE, que é uma fonte de água limpa e cristalina, onde todo aquele que dela beber se transforma e se purifica.
Que 2024 seja um ano de grande progresso em nossas atividades. Unidos somos mais fortes.
Adalberto Teixeira Ferrão é do GEAE Embaré – Regional Litoral Centro