Engajamento, integração e cooperação em Aliança

Na segunda edição de 2025 de O Trevo, queremos reforçar o convite à participação ativa das casas espíritas no movimento da Aliança Espírita Evangélica. Aproveitamos o espaço para relembrar o funcionamento de algumas das nossas frentes de trabalho.
Atualmente, a nossa Aliança está organizada em 19 Regionais. Para a formação de uma Regional são necessárias pelo menos três casas integradas, além de um bom relacionamento entre elas, para que o espírito de união e apoio mútuo seja vivenciado.
Esse suporte coletivo é essencial para o crescimento do movimento, pois possibilita a troca de experiências, a capacitação de voluntários e a ampliação das atividades desenvolvidas em cada região.
Ao longo do ano também realizamos uma série de eventos a fim de aumentar a nossa integração e vivência em Aliança. Vamos relembrar quais os objetivos desses eventos?
AGI e CGI
Em fevereiro fizemos a primeira reunião do CGI (Conselho de Grupos Integrados), um espaço de debate e tomada de decisões estratégicas para o movimento. Eleito pelas casas integradas com experiência reconhecida, o Conselho se reúne quatro vezes ao ano, presencialmente ou de forma híbrida, além de encontros virtuais adicionais.
Em março, realizamos a AGI (Assembleia de Grupos Integrados), que é uma reunião aberta a todas as casas da Aliança, mas sua presença é obrigatória para aquelas que já são integradas ou estão em processo de integração. Caso uma casa integrada não participe, poderá se tornar um grupo inscrito. Ou, da mesma forma, a ausência na AGI de uma casa inscrita que busca ser integrada implica na sua manutenção como casa integrada.
Esta foi a primeira AGI após a alteração no estatuto que permite a integração de uma casa que tenha um programa da Aliança ativo – desde que esse programa seja a EAE (Escola de Aprendizes do Evangelho). Com isso, buscamos ampliar a participação e fortalecer o compromisso das casas com os princípios e atividades da Aliança.
RGA: nova data para engajar mais
Em 2025, fizemos uma mudança na data da RGA (Reunião Geral da Aliança), com o intuito de aumentar o engajamento da nossa Aliança nesse importante encontro. Essa é a segunda vez que mudamos a data do encontro.
Durante muitos anos, essa reunião ocorreu em dezembro, com duração de dois dias e uma participação limitada a poucas pessoas por casa. Contudo, com o tempo, percebemos que o formato não permitia a troca de experiências de maneira plena, nem o aprofundamento nas discussões essenciais para o movimento.
Assim, optamos por transferir a reunião para o período do carnaval, estendendo-a para quatro dias, sem limitação de participantes. Essa mudança trouxe melhorias significativas, como a inclusão de cursos de multiplicadores e módulos específicos para temas relevantes.
Para facilitar ainda mais o acesso, foram criados polos regionais da RGA, o que descentralizou o evento e permitiu uma participação mais ampla. Atualmente, contamos com nove polos, ampliando ainda mais a capilaridade do movimento.
Neste ano, alteramos a data do encontro para julho. Essa decisão foi tomada após uma pesquisa com os participantes indicar um desejo de que a RGA fosse realizada fora de feriados prolongados, minimizando os custos de deslocamento e evitando a concorrência com compromissos familiares.
Cada uma dessas mudanças visa fortalecer a Aliança e garantir que o maior número possível de pessoas possa se beneficiar das experiências, formações e trocas que são fundamentais para o crescimento do movimento. Sabemos que não é possível atender a todos os interesses ao mesmo tempo, mas buscamos sempre atender a maioria e criar oportunidades para que todos se sintam incluídos.
O espírito de união e cooperação é o que move a Aliança. Contamos com cada casa e cada voluntário para continuar construindo juntos essa caminhada de luz, aprendizado e fraternidade.
Luiz Amaro é diretor-geral da Aliança