Atualizar é preciso; mudar a essência, não

É preciso atualizar a EAE (Escola de Aprendizes do Evangelho)? Sim, é necessário. Mas precisamos compreender o que movimenta esta atualização. E o que significa esta atualização.

Evolução é intrínseca, como lei e como processo a tudo que foi criado por Deus. E mais ainda às coisas criadas e usadas por humanos, encarnados e desencarnados. Isso, inclusive, é a base da crença espírita. Com a mudança dos tempos, pessoas, gerações, formas de comunicar, linguagem, é preciso atualizar.

Atualizar referências, dados históricos e científicos, revisar os textos antigos, adequando a linguagem aos novos públicos. Usando novos meios de comunicação, mas, além da forma, precisamos também atualizar autores novos como referência e restaurar alguns que precisam ser mais conhecidos, como o nosso querido Edgard Armond.

O Processo de Atualização

Fundamentos importantes da EAE precisam ser restaurados no conteúdo e na abordagem das aulas, como tradição espiritual, ambiente místico, processo iniciático, reforma íntima e vivência aprofundada dos graus da iniciação.

Também é preciso encontrar reflexões mais profundas em cada aula: o que este tema tem a ver comigo? Com a minha vida? Com o meu espírito? E revitalizar o uso das ferramentas e a implantação de novos hábitos, retomar a essência de transformação íntima que cada um destes instrumentos tem.

O nosso programa já sofreu modificações anteriormente, ampliando e aprofundando os conhecimentos e vivências para melhor servir e evangelizar os adeptos. E este é mais um esforço nesta direção, sem mudar jamais a essência da Escola.

Para isso, todas as mudanças propostas são sempre desenvolvidas a partir da colaboração e cooperação de todo o movimento: Regionais, casas, CGI (Conselho dos Grupos Integrados), voluntários envolvidos com FDJ (Fraternidade dos Discípulos de Jesus) e EAE. E, tão importante quanto tudo isso, o trabalho é feito sempre com a supervisão, o aconselhamento e a colaboração constante da espiritualidade.

Entenda o Processo

A mesma espiritualidade que, desde o início do trabalho, em 2016, nos dizia que o trabalho está feito e só precisa ser compreendido com o coração e as mentes dos encarnados para se concretizar.

A partir de 2016 foi formada a equipe Projeto EAE/FDJ, por iniciativa do CGI da época, com o objetivo de atualizar a EAE e seus componentes, bem como integrar de maneira mais efetiva a EAE com a FDJ.

Desde então, são quase oito anos de trabalho realizado por esta equipe, estruturando essa atualização, sempre com muita interação e comunicação, tanto com o CGI quanto com o movimento de Aliança.

No entanto, com a mudança de pessoas nas coordenações, diretoria e no próprio CGI, bem como a natural passagem do tempo, sentimos que o compromisso inicial e a missão principal da equipe estão precisando de reforço em sua comunicação para que todos estejam “na mesma página”.

Queremos, por meio da nossa comunicação, ampliar e realinhar o entendimento do trabalho, contando com a compreensão do nosso movimento para engajar em processo tão fundamental para o futuro da Aliança.