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A sensação de trabalhar na seara do Mestre no movimento de Mocidade Espírita é realmente indescritível. E ainda assim, sem saber como colocar em palavras esse sentimento, me disponho a tentar neste texto. Meu nome é Bárbara Ruiz, participo da Mocidade há 16 anos.

Em 2008, comecei como aluna e dez anos depois, em 2018, como voluntária, após um breve tempo afastada. Inclusive, cinco anos longe do trabalho e dos amigos me fizeram perceber o quão forte é o sentimento de Mocidade, o quanto servir nesse propósito me faz bem e me coloca em contato com outras pessoas de bem.

Se você ainda não teve a oportunidade de conhecer, te conto que o trabalho de Mocidade é uma frente complexa da Aliança, assim como outras, claro. São muitos eventos para participar, o ano todo com finais de semana ocupados por reuniões, organizações, elaborações e confraternizações... afinal, vivemos plenamente o lema da Aliança: “confraternizar para melhor servir”. São tantas pessoas envolvidas e tantos corações cativados.

Planejamento e Logística

Parte do trabalho é burocrático, logístico, organizacional, sendo os Encontros de Voluntários e Geral nossas maiores fontes de dedicação. Precisamos planejar como, por exemplo, 100, 200 ou 500 pessoas vão se movimentar dentro de um encontro, seguindo um cronograma de atividades sem atrasos.

Buscar estratégias para arrecadar dinheiro suficiente para ajudar as pessoas que moram longe do local a chegar no evento. Além disso, planejar como receber nossos alunos e alunas do primeiro ao último dia de aula, encontros e atividades.

Servir com Jesus me reforma, servir com meus amigos me impulsiona, servir com a juventude me renova

É uma tarefa bastante demandante, mas a melhor parte – eu diria a parte mais importante – é a sentimental: o amor inigualável que sentimos nesse trabalho. Digo no plural porque sei que meus amigos e colegas de trabalho sentem o mesmo que eu, vejo nos olhares, sorrisos e abraços que recebo.

Na Mocidade, eu me sinto confortável para demonstrar carinho sem ser mal interpretada, para ser eu mesma sem ressalvas, para me divertir como criança dançando um “Foliou”, para chorar sem parar emocionada ao ouvir “Castelo nas Nuvens”, para falar de coisas sérias e latentes na nossa sociedade e juventude, para me sentir amada e saber que as pessoas não esperam nada em troca.

Na Mocidade encontrei amigos tão queridos que hoje considero família, pessoas que sabem das minhas aflições, dos meus medos, dos meus objetivos e sonhos. Trabalhar ao lado desses amigos me motiva em dias de desânimo, me faz crescer a todo momento e me traz uma alegria que só experimentei dentro da Mocidade.

Quando saio de um evento, reunião ou encontro, estou quase sempre fisicamente exausta, mas meu espírito está totalmente renovado. Servir com Jesus me reforma, servir com meus amigos me impulsiona, servir com a juventude me renova. Em tempos de desesperança e ódio, sou grata por conhecer um coletivo repleto de esperança e amor!

Sobre as Autoras

Bárbara Ruiz é da Equipe da Mocidade Espírita.

Anne Rosso é da Regional SP Norte.

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