Escola de Aprendizes muda presença mínima para aprovação de alunos
O programa da EAE (Escola de Aprendizes do Evangelho) acaba de passar por uma mudança importante. Trata-se da frequência dos alunos, um dos critérios de aprovação para seguir para o próximo ano do programa.
A regra anterior permitia a aprovação de alunos com até 60% de frequência, com a condição de reposição das aulas perdidas em outra turma. A nova regra considera a frequência mínima de 80%, sem exceções e sem reposição.
As notas de frequência dos alunos também foram alteradas. Veja no quadro abaixo:
COMO ERA | COMO FICOU |
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Nota 10: se o aluno frequentou mais de 80% das aulas ministradas. | Nota 10: se a frequência do aluno é igual ou superior a 90% das aulas ministradas no ano em sua própria turma. |
Nota 5: se a frequência for inferior a 80%, porém superior a 60% (neste caso, o aluno poderá ser promovido para o ano seguinte com a condição de frequentar, na turma seguinte, as aulas às quais faltou). | Nota 5: se a frequência do aluno for inferior a 90% e igual ou superior a 80% das aulas ministradas no ano em sua própria turma. |
Nota 1: quando a frequência for inferior a 60% (o aluno deverá repetir o ano na turma seguinte). | Nota 1: quando a frequência for inferior a 80% (o aluno deverá refazer o ano em turma que se adeque à sua necessidade). |
Quando a nova regra entra em vigor?
As alterações foram aprovadas pelo CGI (Conselho de Grupos Integrados) em dezembro do ano passado e referendadas na última AGI (Assembleia dos Grupos Integrados), em 7 de abril de 2024.
A nova regra passa a valer para as Escolas que se iniciaram após a AGI. As turmas que estão em curso seguirão a regra antiga até a finalização do programa.
É importante ressaltar que o programa atual da EAE prevê 118 aulas, sendo 47 delas no primeiro ano, 46 no segundo ano e 25 no terceiro ano.
Por que a regra mudou?
A nossa Aliança completou 50 anos no ano passado e, naturalmente, nossos programas precisam ser revisados de tempos em tempos.
Há sete anos foi criado o Projeto EAE/FDJ para a revisão do programa da Escola de Aprendizes do Evangelho, a pedido do CGI. Desde então, esse grupo vem se reunindo para discutir atualizações necessárias.
Nesse processo de revisão, o grupo entendeu que havia a necessidade de mais rigor com as faltas. Muitos dirigentes da EAE achavam que estavam ajudando o aluno ao tolerar faltas e facilitar sua aprovação com 60% de frequência. Mas, na verdade, deixamos nossos irmãos seguirem sem dar os passos necessários. E os maiores prejudicados são eles mesmos.
A EAE não é um curso regular para obter um certificado. É uma escola de iniciação espiritual e, portanto, espera-se que o aluno vivencie o programa. Para isso, ele precisa de um comprometimento com o processo. A presença nas aulas é essencial. Afinal, privilegiamos o fazer e não o saber nesta Escola.
Se o programa não pôde ser cumprido por qualquer motivo, o recomendável é que o aluno recomece a Escola em uma nova turma. Não há nenhum demérito em recomeçar sua trilha de estudos, pelo contrário. A persistência é uma virtude.
Atualizações anteriores
O Projeto EAE/FDJ foi responsável por outras atualizações no programa da Escola. Uma das ações foi a revisão das aulas do Curso Básico de Espiritismo e a atualização do seu livro didático. Além disso, o grupo também foi responsável pela revisão do curso de Dirigentes de EAE e do curso de Facilitadores.
Ao longo deste ano e do próximo, as diferentes Regionais da Aliança vão promover cursos de reciclagem para capacitar os atuais dirigentes e facilitadores das Escolas para atender às mudanças do programa e da própria sociedade.
Equipe do Projeto EAE/FDJ