De onde viemos e para onde vamos: passado, presente e futuro da FDJ

Uma flor de lotus branca cresce em direção às estrelas

A trajetória da FDJ (Fraternidade dos Discípulos de Jesus) se inicia muito antes de sua criação. Foi na década de 1940, com o processo de estruturação da FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo), quando Edgard Armond reconheceu a atuação das fraternidades do espaço.

Esses grupos de espíritos dedicados agem nas mais diversas frentes para auxílio e orientação de espíritos em sofrimento, necessitados de luz e socorro, e também como portadores de instruções dos planos superiores para nossa evolução.

Tal conceito era relativamente novo há 80 anos. Apresentou-se a Fraternidade do Trevo, liderada pelo espírito Razin, para que, em conjunto com a Fraternidade dos Irmãos Humildes, conduzida por Bezerra de Menezes, fosse criado o trabalho inovador das Vibrações Coletivas, para socorro ao sofrimento em geral, especialmente durante a última grande guerra mundial.

A colaboração espiritual entre Razin e Armond levou à criação da EAE (Escola de Aprendizes do Evangelho), em 1950. Com o avanço da primeira turma, Razin propõe a criação de uma fraternidade de encarnados, semelhante e sob a proteção das fraternidades do espaço, para que não houvesse dispersão dos alunos após a Escola de Aprendizes do Evangelho.

Em 1952 foi criada a FDJ, porém no aguardo de avaliação superior quanto às condições dos alunos da primeira turma. Para estes, o ingresso efetivamente ocorreu há 70 anos, em maio de 1954. A confirmação veio através da “Mensagem do Lírio”, comunicação mediúnica transmitida pelo médium Divaldo Pereira Franco, em visita à FEESP.

Nessa mensagem há pelo menos quatro poderosas ideias para a sustentação dos Discípulos de Jesus:

  • O Lírio que floresce no pântano representa a influência invisível da escola de iniciação espiritual para o bem da Humanidade.
  • Os três graus da iniciação foram inspirados no esforço de ensinamento e exemplificação do Mestre Jesus na formação de seus discípulos.
  • Para sobreviver à ameaça mortal do vento que levanta as tempestades de areia nos desertos do Oriente, o caminhante deve permanecer em movimento incessante – recomendação para que os discípulos nunca deixem de trabalhar.
  • Por último, o símbolo da cruz que surge nos céus simboliza os esforços do caminho para o verdadeiro discípulo.

Recomendamos a leitura desta mensagem, publicada no livro “FDJ Perguntas e Respostas”, da Editora Aliança.

Depois desse evento inaugural, nos últimos 70 anos, os discípulos se espalharam pelo mundo, semeando obras de profunda influência moral em nossa sociedade. São inúmeros os exemplos da prática do bem, mas escolhemos a criação do CVV (Centro de Valorização da Vida), em 1962, como o caso de maior êxito espiritual entre os muitos frutos da FDJ.

E como a nossa Fraternidade chega aos dias de hoje?

Em 1980, Edgard Armond escreveu, no “Guia do Discípulo”, qual deve ser nosso papel na transição planetária. Recomendou que nos confraternizemos no trabalho pelo bem, ao mesmo tempo fonte de estímulo pela alegria de servir e fidelidade ao nosso compromisso de consciência moral.

A recomendação do Mestre “Sede perfeitos!” refere-se à ideia do máximo esforço ao nosso alcance. Portanto, nossa maior preocupação deve ser evitar a inatividade ou a omissão nas causas do bem.

Em um mundo com multidões de irmãos feridos, transtornados e desorientados, é preciso reconhecer que recebemos recursos e adquirimos condições para colaborar na transformação planetária.

Roguemos forças ao Alto, para secar lágrimas e levantar caídos, mantendo-nos unidos. Nas próximas décadas, todos nós, discípulos, teremos maiores desafios internos e externos, porém acreditamos que, ao completar um século de existência de nossa Fraternidade, na década de 2050, teremos a alegria de apresentar bons frutos ao governador planetário, a quem temos a coragem de chamar de Mestre.

Até lá, que possamos nos conservar na condição de seus fiéis discípulos!

Equipe FDJ

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